– ENTREVISTA concedida ao sohojefacodiferente.com em 07/05/17.
O nosso entrevistado de hoje é o securitário aposentado, Sr. Damasceno (E.D.S.), que por gostar de ajudar pessoas, está trabalhando na área de relacionamento, de uma forma diferenciada, ensinando pessoas a se relacionarem primeiro com o próprio corpo e depois interpessoalmente.
Site: Então Sr. Damasceno, explica para o nosso público, quem é hoje o Sr.” Damasceno”.
Primeiro agradeço o convite para falar de um assunto tão comum e ao mesmo tempo complexo e controverso como o relacionamento humano. Bem o Damasceno é uma pessoa que gosta do simples e da humildade. Enviado por Deus ao mundo, através do Sr. Moisés (in-memórium) e D. Maria Damascena Santos (d. rrica de marica).
– Site: Como é se relacionar com o próprio corpo?
– Damasceno: A relação com o nosso corpo é tão importante para a vida e
deveria ser ensinado desde a tenra idade pelos próprios pais,
já que o aprendizado do relacionar, pela vida, muitas vezes é
dolorido.
– Site: Como assim, Sr. Damasceno?
– Damasceno: Você tem que gostar do seu corpo como um todo, mas
principalmente de cada órgão que o compõe, por exemplo: não posso
gostar do meu corpo se não gostar do meu nariz. A vida nem sempre
ensina que devemos gostar de cada órgão como ele é, e aí entra o sofri-
mento que complica o seu relacionamento.
Se eu me relaciono bem com cada órgão do meu corpo, certamente me
relacionarei bem com todas as pessoas ou pelo menos a maioria delas.
– Site: Porque trabalhar com relacionamento?
– Damasceno: Durante toda a minha vida, lidei com pessoas e presenciei
conflitos dos mais simples aos mais extremos, que poderiam ter sido resolvidos com diálogos francos ou mesmo pequenas atitudes. Acredito que ensinando o que a vida me ensinou ao longo dos anos, estarei contribuindo para que as pessoas se aceitem mais e por conseqüente o seu semelhante.
– Site: O que o corpo tem a ver com relacionamento?
– Damasceno: tudo, cada órgão é fundamental. Imagine você não gostando ou não se entendendo com o seu o seu cérebro, suas pernas, seus olhos, seu ânus, etc. será uma doidera só.
– Site: Como o Sr. Lida com os seus órgãos que agem involuntariamente, os autônomos por exemplo: cérebro e ânus?
-Damasceno: Obedeço. Se puder negociar negocio, senão obedeço simples-mente. Simples assim.
Recentemente um artista relatou numa entrevista que embarcara numa aeronave para fazer um trabalho em outra cidade, e, durante o vôo o seu anus pediu para fazer o número dois, ele insistiu em desobedecer, ao desembarcar e antes de deixar o aeroporto, o anus insistiu, se não obedecer se envergonhará profundamente, ele desesperado e passando na frente de um outro necessitado, que tentava entrar no único local disponível, mal sentou no trono e o seu celular toca, era do programa onde ele se apresentaria, avisando do atraso, imitador que é atendeu a ligação imitando, alguém de fora ouviu, espalhou o ocorrido entre os presentes e aí já podem imaginar a platéia que ele encontrou ao deixar o trono. A aeronave tem WC, se tivesse obedecido ainda durante o vôo, tudo teria sido evitado, não é mesmo?
– Site: Então Sr Damasceno, para uma melhor compreensão do nosso público, as suas considerações finais como fazer a interação das pessoas com os seus órgãos e destas pessoas com outras pessoas?
– Damasceno: A interação entre os indivíduos da raça humana só é complexa, devido a desconexão de cada indivíduo com os seus órgãos, o que obviamente dificultará o entendimento mais racional entre as pessoas, principalmente em situações mais críticas ou inesperadas, ex.: Se eu me relaciono bem com o meu cérebro e ele diz que sou uma pessoa bonita, não vou brigar com alguém porque me chamou de feio, talvez até faça mais um amigo(a), pois apesar dele me achar uma pessoa feia, vou simplesmente argumentar que apesar disso muitas outras pessoas me acharão lindo e não terei problemas em ser o amigo feio dele.
– Site: Obrigado Sr Damasceno. Sucesso no seu empreendimento.
– Damasceno: Eu sou quem agradece.
Belo Horizonte, 25/05/17