COMO MEUS FILHOS/FILHA ME ESCOLHERAM

FILHOS – 08-08-17

Por alguma razão ou determinação divina, não escolhemos nossos filhos, é o contrário, espiritualmente, eles nos escolhem.

Certamente eles crescem conosco e nós crescemos com eles, mas poderá ser também o contrário: nós pagamos por erros cometidos, e eles também. É como se num processo de purificação (crescimento espiritual).

Em ambos os casos os filhos são, na minha visão, uma bênção na nossa vida, quer seja para uma vivência conjunta de alegrias ou sofrimento.

Certamente que há uma razão que nos leva a um estado de equilíbrio  ou ao crescimento espiritual com o sofrimento decorrente de vidas passadas.

Creio que se o convívio é de amor e alegrias, certamente é a compensação decorrente vivências de sofrimento já vividas no passado.

Se é um convívio de sofrimentos de uma ou ambas as partes, não tenho dúvidas, é para pagamento de dívidas decorrentes erros e maldades em vidas passadas.

Nessa minha vida presente, creio que os meus filhos e filha me escolheram como PAI como uma compensação divina por pagamentos com sofrimentos em vivências passadas. Sabedoria do Criador na Lei da AÇÃO/REAÇÃO e da COMPENSAÇÃO.

EU E MEUS FILHOS(A) [nossos encontros]:

Há cerca de dez anos sonhei que nos meus sessenta anos, faria uma comemoração,  para homenagear os meus filhos/filha pelo que eles/ela são na minha vida. Infelizmente não foi possível financeiramente. Imaginei que faria aos sessenta e cinco anos, mas pelo mesmo motivo não foi possível. Como agora aos setenta, também não será possível da forma imaginada, o farei como publicação principal no lançamento do meu Site, contando a vinda de vocês ao meu convívio (como nos encontramos), e em artigos posteriores, contarei alguns fatos relevantes e importantes da nossa vivência, sem, òbviamente, diminuir os demais que também foram muito importantes.

A vocês meus filhos Evander (Vando), Eduardo (Dú) e Paulo Henrique (Paulinho) e a você minha filha (Patrícia) a minha bênção e o meu orgulho

de ter sido escolhido por vocês para vivermos como filhos(a)/pai e pai/filhos/a, que Deus os guie e proteja sempre, nessa nossa passagem juntos.

Pela ordem de chegada: Evander, Eduardo e Patrícia, e, Paulo Henrique.

Foi muito inusitado a forma como fui escolhido pelo “Vando”. Eu já estava em Jequitinhonha, onde estudava, e havía combinado com um amigo, o Sílvio (ele era seminarista e professor em Medina), de encontrar na rodoviária dois dias depois para a última conversa de férias, nesse dia ele Evander, já havia me escolhido, e mim fez pedir a esse amigo para arranjar uma sua aluna para se corresponder comigo. Quando pedi, o meu amigo disse, você terá tempo para ficar correspondendo (eu era presidente e redator do jornal do colégio onde estudava) eu disse que sim. Despedimos e ficou nisso. Não é que ele atendeu! No primeiro dia de aula no colégio onde ele lecionava, escreveu no quadro negro (lousa) o meu nome e endereço e disse dirigindo às meninas: esse é um amigo meu que estuda em Jequitinhonha e quer corresponder com uma aluna minha, quem se interessar anote o nome e endereço que já vou apagar (disse-me ele nas férias seguintes). Na sua esperteza ele (Vando) fez com que aquela que ele escolheu para ser a mãe, fosse a única a interessar em me escrever e iniciar uma relação por correspondência (na época ela tinha namorado). Dois meses depois Set/1967 recebi a primeira carta de sua então futura mãe. Continuamos correspondendo por carta, eu também tinha namorada . Em setembro/1968, já estudando em Belo Horizonte, adoeci (água na pleura)  e perdi o ano. Fiz o tratamento e em dez/68 fui direto para Medina para conhecê-la. Gostamos e continuamos correspondendo. Em 1969 no segundo semestre seu namorado intercepta uma carta minha no correio. Depois de muita briga e luta ela conseguiu reaver a carta, terminou o namoro e me escreveu dizendo como gostaria de corresponder comigo, como namorada. Coincidência ou não, na mesma data eu escrevi uma carta para ela dizendo a mesma coisa: que queria corresponder como namorado. Assim começou o nosso namoro.

No dia do aniversário dela em 1971 ficamos noivos e em 22/04/72 nos casamos em Itaobim/MG.

Aí filho em junho de 1972 você veio morar na barriga da sua mãe, e em 18/03/73 você nasceu foi muito amor, alegria e felicidade, mas pouco antes de você nascer, cheguei a brigar e ameaçar o médico. Sua mãe não tinha dilatação. Eu pedi para fazer cesariana, ele disse: se tiver que fazer eu é que saberei a hora. Eu respondi: se o meu filho ou minha mulher morrer eu te mato e processo a clinica (eu estava muito ansioso e  meio desesperado). Meia hora depois ele levou sua mãe para a sala de cirurgia.  Esse pequeno atraso levou você para a estufa (incubadora) após o nascimento, mas graças a Deus em menos de uma semana, você já estava em meus braços no meio da rua procurando taxi para ir para casa. Seu nome filho escolhemos assim: “Evan” de Evangelista e “der” de Dergina (Evan+der = Evander.

Quase três anos depois foi você DU (Eduardo) que me escolheu para seu pai e o primeiro irmão de “Evander”, seu nome foi ele quem escolheu, queria que fosse o mesmo nome de um coleguinha dele, do Jardim de Infância (escolinha infantil), que se chamava Eduardo. Gostamos e atendemos. Aí você já chegou amado por três, eu Evander e sua mãe. Antes de começar a andar você era o que me pirraçava e eu não entendia, porque quanto mais você me fazia pirraça, mais eu gostava e me sentia apegado a você, o seu abraço era diferente, o seu jeito comigo era diferente. O seu abraço filho continua como os seus primeiros abraços, abraça com vontade de abraçar (gruda), acredite filho, continuarei sempre seu melhor amigo e certamente o que mais lhe entende.

E você Patrícia, estava com pressa para chegar, e oitenta e dois dias depois da chegada de Dú, você já  me escolheu como pai, instalou no ventre de sua mãe, e nasceu dez dias antes de Dú completar um ano, você já chegou como presente de aniversário antecipado dele, como irmã e como filha caçula.  Chegou  em 20/11/77, para ser a minha filha amada e a irmãzinha querida de Du e Vando.

Exatos  quatro anos depois  mais alguém me queria como pai, para  ser irmão caçula de vocês. Certo de sua escolha, e com a mãe já definida, olha só a perspicácia dele, para juntar a mãe  a mim. Ele a colocou para ajudar a cuidar dos irmãos, principalmente você Du, e Patrícia, e, inteligentemente do pai que ele escolheu. Ele plantou muito amor entre o seu pai e a sua mãe. Um amor muito verdadeiro, mas que pelas circunstâncias teve momentos de sofrimentos emocionais grandes, mas o amor foi mais forte e em fevereiro de 1981 ele se instalou no ventre da mãe, para nascer no mesmo mês do nascimento de vocês, 5 dias antes de Du e 5 dias depois de você  Patrícia. Para isso escolheu nascer no dia 25/11/81. Seu nome a mãe escolhera rápido: Paulo Henrique Batista, queria que fosse só dela no documento, mesmo sabendo que era nosso (ele escolhera nós dois). Mas como ele preparara tudo no tempo de Deus, a alegria e felicidade do pai e do filho se completou após dezesseis anos, quando seu documento definitivo de registro efetivou seu nome como Paulo Henrique Batista Damasceno, e incluindo o nome do pai e dos avós paternos.

Obrigado filhos por terem me escolhido como o pai.  Vocês são o meu orgulho. Sou muito feliz e abençoado por Deus sendo o pai de vocês.        E dentre todas as boas virtudes de vocês, destaco com orgulho:  o caráter, a honestidade,  o respeito, a  humildade   e solidariedade. Tamos juntos nessa filhos(a).     Deus cuida de nós e nos proteja sempre.

Aí está filhos(a), resumidamente, a história da vinda de vocês. Futuros artigos virão na sequência contando a nossa vivência, que muito me emociona e me deixa orgulhoso por ser o pai de vocês. Eu os amo muito filhos(a).

Um abraço forte meus filhos(a).

10 dicas para ser amigo do seu filho

Dez dicas para se entender com seu filho:

1 – Ame e respeite-o como ele é;

2 – Oriente-o sem impor que ele seja o que você quer;

3- Quando necessário, imponha disciplina;

4- Oriente-o dando a segurança necessária para que se sinta seguro;

5 – Aproveitar bem os momentos de convívio para crescimento de

ambos;

6 – Fazer e descobrir coisas juntos em ambiente de descontração;

7 – Dar espaço para crescer, sonhar, vencer e até mesmo, errar;

8 – Não abandoná-lo nas dificuldades, esteja junto para dar apôio;

9 – Encoraje-o a conhecer o mundo guiando e orientando-o nos

diversos caminhos, para ser cuidadoso, não medroso;

10 – Se cuidar física e emocionalmente, para que o filho possa contar

com o seu apoio caso precise, e que sejam amorosos, equilibrados

e confiantes.

EDS. [um pai que ama os filhos(a)]

COMO ABENÇOAR O SEU FILHO(A) PARA A VIDA

 Oração para abençoar o Filho(a)

Meus filhos(a), eu os abençôu.
Meus filhos(a), vocês são filhos(a) de Deus,
Vocês são capazes,
Vocês são fortes,
Vocês são inteligentes,
Vocês são bondosos,
Vocês  conseguem tudo
Pois a vida de Deus está dentro de vocês, meus filhos(a),
Eu  vejo vocês com os olhos de Deus,
Eu os amo com o amor de Deus,
Eu os abençôo com a bênção de Deus.
Obrigado, obrigado, obrigado…
Obrigado, filhos(a),
Vocês são a luz da minha vida,
Vocês são a alegria da minha vida,
Vocês são uma grande dádiva que recebi de Deus.
Vocês são  grandes pessoas!
Vocês terão um futuro brilhante!
Pois nascestes abençoados por Deus
e continuam sendo abençoados.
Obrigado, filhos.

(Adaptado de um Autor desconhecido)