Meu filho Caçula

Eh! filho, o tempo passa rápido, há quase 19 anos mais ou menos 11 horas d’amanhã do dia 06 de abril de 1.999, estávamos eu e você, oficializando a nossa relação pai/filho/pai. Como disse o meu amigo Dr. Joaquim Gino (Dr. Gino) após eu lhe contar a nossa estória: Damasceno, se ele já tem mais de 16 anos, só precisa você e ele querer, vocês não gastam nem 30 minutos no Cartório, (gastamos 29 minutos), para resolver isso e sentir uma alegria tão grande!

Lembro-me como se fosse hoje e vou lembrar sempre filho daquele momento: já cheguei no escritório falando: Paulinho vamos regularizar a nossa situação agora? Contei-lhe a conversa que tivera com meu amigo, você me perguntou: é isso que você quer papai? Eu disse: filho é o que mais quero há muito tempo. Você disse: então vamos, fomos. No Cartório marquei o tempo e 29 minutos depois saímos de lá com escritura e certidão de nascimento corrigida, como deveria ter sido desde o início.

Eu estava leve e feliz, pois a partir de então, o que já éramos, pai/filho/pai, ficou legalmente registrado. Com orgulho eu já poderia afirmar: Paulinho é o meu filho, ou ele é o meu filho caçula. Amo muito você filho, desde que você me escolheu como seu pai e se instalou no ventre de sua mãe, essa mãe e mulher maravilhosa, que já nasceu uma grande mulher e você foi sábio ao escolhê-la para ser sua mãe.

Acredito filho que a nossa vivência nessa jornada atual são compensações de vivências passadas, até por que poucos e pequenos sustos que eu e sua mãe passamos relacionados à sua saúde na tenra idade, certamente já era do plano de Deus, para dimensionar o grande amor com que eu e sua mãe o recebemos e temos por você. Somos felizes em ser os seus pais e muito orgulhoso por isso. Estou incluindo sua mãe nesse parágrafo porque sei que esse é o sentimento dela também.

Bem filho vou falar um pouco de alguns dos nossos momentos de lazer juntos e que e que tenho saudades, a disputa semanal (por um bom tempo) de “pai x filho” no “Bola Sete”. Normalmente estávamos um em Betim e o outro em Confins, quando no final dos trabalhos à tarde combinávamos o encontro lá no “Bola Sete”. Acho que quando paramos de fazer isso estávamos empatados?! Era isso mesmo?

Seria bom um dia relembrarmos alguns momentos daqueles.

Às vezes costumo dizer que você é o humorista da família, pois a sua presença no ambiente sempre aumenta o astral de todos.

36 anos já né filho! Que Deus continue ti guiando e protegendo sempre, para que continue esse homem alegre, humilde, honesto e crescendo cada vez mais como pessoa e profissionalmente. Parabéns filho papai te ama muito e quer a sua felicidade sempre. Deus te cuide guarde e proteja.

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